O tempo vai passando... passando e como disse Cazuza, o tempo não pára e eu ainda concluo essa frase dizendo que o tempo também não apaga sentimentos, mas os transformam. O amor, por exemplo, o mais sublime de todos os sentimentos. Quem um dia o sentiu, nunca o deixará de sentir. O amor verdadeiro não se esquece, mas se transforma. Quando há amor entre as pessoas, inevitavelmente elas se relacionam, sejam como amigos, namorados, irmãos. O amor é o culpado de qualquer convivência. Agora pensemos não mais em convívio, mas em afastamento. Triste, não? Poderia dizer que sim se não fosse o bendito amor. Sempre o amor. Apesar de distantes, as pessoas que se amam e que tiveram uma boa convivência não se esquecem jamais. Saudade então. Ela vem, machuca e conforta. Saudade remete às lembranças que podem doer por fazer falta ou que podem trazer alegria, simplesmente por saber que um dia viveu algo intenso e que deixou saudades. Agora corram, aproveitem o espírito natalino, vão àqueles que um dia foram importantes e lhes digam que sente saudades, que os amam e que o tempo não apagou todo o sentimento, que ele ainda existe mesmo que a convivência não seja mais a mesma e que as histórias e os anseios da vida tenham seguido um outro rumo.
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