Vive-se a dor futura, presente, passada.
Inércia constante da falta de movimentos
e da fartura de tristes pensamentos.
Mesmo sabendo o que fazer, não se faz nada.
Olha-se o tempo passar com ar de cansada.
Tenta juntar os retalhos e passar os pontos.
Só que essa sua cabeça anda cheia de contos.
Na labuta do que fazer, só pensa na caminhada
pé esquerdo e pé direito, na robótica jornada.
Cambaleia no espaço com seus olhares tontos
Senta tranquila e vê que seus pés não estão prontos.
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