ENSINARÃO UM CAMINHO...

quinta-feira, outubro 27, 2011

Gerundiando idiomas

farejando sentidos
observando inércias
buscando espacios
imaginando inexistências
oliendo vidas
incorporando tiempos
brincando vientos
comiendo matérias
adubando tierras
acompanhando montañas
callando (pre)conceitos
misturando rutinas
seguindo flujos
direccionando setas

quinta-feira, outubro 06, 2011

.Se(r)ía.

Se toda uma população pudesse ver.
Se o amor pudesse prevalecer.
Se o capital pudesse desaparecer.
Se a televisão fosse esquecida.
Se a arte fosse vivida.
Se a educação fosse valorizada.
Se consumíssemos menos e preservássemos mais.
Se preconceituássemos menos e respeitássemos mais.
Se guerreássemos menos e apaziguássemos mais.

segunda-feira, agosto 15, 2011

terça-feira, julho 26, 2011

tempo afora

Aprendi na minha casa que dormir é sem roupa.

Que não se vai ao banheiro sem toalha e sem chinelo.

Ambiente sem música não tem vida

e sem brigas não existe amor.

Não consegui: ficar de chinelo em casa,

nem distinguir a roupa de casa da roupa de rua.

Que roupa suja não se guarda

e muito menos se deixa jogada.

Mas em minhas 7 vidas eu chego lá.

sexta-feira, junho 10, 2011

A dança

Quem espera sempre cansa
e quase nunca alcança.
A cabeça não descansa,
fica feito uma balança.
Fica nessa de ser mansa
e não agarra a sua lança.
Agora deixe de ser sonsa
e se quer mesmo vire onça.



sexta-feira, junho 03, 2011

São corporeidades

Saber de cor... pós a criação,
onde cada ação tem uma intensão,
compreensão, coordenação, improvisação.
Esqueça da total negação.
Viva da positividade.
Criatividade, intensidade, atividade.
Não tenha essa tal vaidade.
Busque a amizade.
Peça ao universo a emoção.
Observe a conexão, a união, a comunhão
para não viver em vão.
Escutando o som do coração, não existe solidão.
Basta de competitividade.
Equilibre a polaridade.
E vamos a luta da verdadeira liberdade, igualdade e fraternidade.
Este é o corpo com qualidade.
Use-o para manifestação.
Mantenha com o mundo essa relação.
Isso é evolução, revolução, comunicação.
Antes de tudo: expressão.
Não importa a idade,
sempre vem uma novidade.
Isso é capacidade, potencialidade, organicidade.
Antes de tudo: corporeidade.



sábado, abril 23, 2011

Como fazer

Quando não se sabe o que fazer, não se faz nada.
Vive-se a dor futura, presente, passada.
Inércia constante da falta de movimentos
e da fartura de tristes pensamentos.

Mesmo sabendo o que fazer, não se faz nada.
Olha-se o tempo passar com ar de cansada.
Tenta juntar os retalhos e passar os pontos.
Só que essa sua cabeça anda cheia de contos.

Na labuta do que fazer, só pensa na caminhada
pé esquerdo e pé direito, na robótica jornada.
Cambaleia no espaço com seus olhares tontos
Senta tranquila e vê que seus pés não estão prontos.

quinta-feira, abril 14, 2011

Pelo cano do meu canto

O mundo entra no cano
e do mundo eu desencano.
Desencanto do que um dia foi canto.
Lá no canto do meu encanto.
E quem um conto conta
apronta e desaponta
na ponta de quem aponta.
E no cano do canto do mundo
outra vez se conta e canta.

terça-feira, abril 12, 2011

Pacha


Soy la hija de la pacha... de este espacio y de este tiempo que no para.
Nací aquí. Vivo aquí. En este movimiento... alrededor del sol.
Perseguida por la luna, que se esconde de día y se revela en la noche.
Me baño en las aguas de la reina Yemanjá.
Soy movida por lo que se mueve... energías de la pacha y de la panza.
Del centro a la periferia. De la periferia al centro.
Presa en esta gravedad, en este cuerpo.
Busco la felicidad.
Observo, escucho, siento y amo.
Para eso estoy acá.
Para amar a los hermanos de la misma pacha.
Animales, vegetales, minerales. Somos iguales.
Tenemos los mismos elementos.
Fuego, tierra, agua y aire.
Sólo eso sé y nada más.
Ni lo quiero saber.


terça-feira, abril 05, 2011

inércia de uma necia

Vinícios... inícios... vícios... sínico... sino... ciso... cios... Ovnis...
Por todos os lados, por todos os traços, por todos os tempos
passado, presente, pretérito paz que perfeito
imperfeito é tudo feito
por mim, por tu, por nós
vós sabeis,
saber dor iria
não sei para onde.
Nem quando, nem como.
Só peidei e nada sei.
Mas enfrento, logo existo.




quinta-feira, março 24, 2011

Pintor equatoriano Guayasamin


Em claro...

As horas passam devagar,
os olhos sentem o lacrimejar,
o corpo cansado para lá e para cá
e a mente não para de funcionar

Pensamentos constantes,
ideias contrastantes ,
dúvidas dormentes
sem respostas coerentes

Aclamos à uma outra vida.
Força natural ou forjada,
superficial, profunda.
Vale tudo, vale nada.

Se escuta de tudo,
se vê outro mundo.
Procura um escudo
e fica mudo.

quinta-feira, março 17, 2011

Moral do dia:

Não fique chateado se alguém íntimo te falar algo sobre você. Ele pode ter feito isso porque te ama e quer te ver sempre melhor, enquanto os outros podem estar fingindo que gostam de você e que te entendem.
Não se engane, os outros não te compreendem. Na verdade, eles não se interessam por você.

quarta-feira, março 16, 2011

Danza de los Vegetales

Sana Zanahoria... Sana Zanahoria.
Rema Remolacha... Rema Remolacha

Sepa Zapallito... Sepa Zapallito
Calla Calabaza... Calla Calabaza

Sana Zanahoria
Rema Remolacha
Sepa Zapallito
Calla Calabaza

segunda-feira, março 14, 2011

Dentro

Para quê essa besteira?
asneira, leseira...
Chame como queira.
A sensação é a mesma:
de que não devia ser tão importante,
mas o cérebro, ou seria o coração, não captou isso.
Pelo contrário, fez o maior rebuliço
e deixou a mente transbordando de pensamentos
virando tudo uma grande tormenta.
No corpo pode-se sentir um tsunami
fazendo as veias e as artérias perderem o caminho.
Órgãos inundados e sinapses eletrocutadas.
Para completar, essa lua tá ficando cheia
e a loba começa a aparecer,
uivando solitária na noite.

sábado, março 12, 2011

¿Dónde?

¿Dónde estás, querido?
que no veo tu ombligo.
Tantos libros he leído
y tú no estabas conmigo.

Tu piel es mi abrigo
y sin ti el frío he sentido.
Ahora que no estoy contigo
no sé si estos días he vivido.

¿Dónde te has metido?
Tú eres mi amor antigo,
desde que tu música he oído
y de eso mi corazón es testigo.

sexta-feira, março 11, 2011

Devaneios

A melancolia riu das minhas ideias.
Se sou diferente, para quê ser igual?
Eu fico aqui e penso,
vocês vão e sirvam-se,
porque das minhas vontades
a artista sou eu.

Acordar, dançar, divagar,
não sei pra quê tanto ar,
tanta paz, tanta guerra,
tanta fome, tanta fartura,
tanto luxo, tanto lixo.

De tanto eu só quero o amor e o mar.

quarta-feira, março 02, 2011

Olha o fuxico!



Essa vida olheira
de gente fuxiqueira
que não marca bobeira
e num é brincadeira.
Num sabe que isso tudo é besteira
e que o importante é viver como queira
melhor ainda se fosse numa ribeira
e todo domingo fosse dia de feira.


Depois de 1 ano sem criatividade para escrever, me surge isso. Prometo melhorar.

Ps1: PoeminhaparaminhaamadairmãMarrallyne
Ps2: Imagem retirada de www.viladoartesao.com.br