ENSINARÃO UM CAMINHO...

sábado, abril 23, 2011

Como fazer

Quando não se sabe o que fazer, não se faz nada.
Vive-se a dor futura, presente, passada.
Inércia constante da falta de movimentos
e da fartura de tristes pensamentos.

Mesmo sabendo o que fazer, não se faz nada.
Olha-se o tempo passar com ar de cansada.
Tenta juntar os retalhos e passar os pontos.
Só que essa sua cabeça anda cheia de contos.

Na labuta do que fazer, só pensa na caminhada
pé esquerdo e pé direito, na robótica jornada.
Cambaleia no espaço com seus olhares tontos
Senta tranquila e vê que seus pés não estão prontos.

quinta-feira, abril 14, 2011

Pelo cano do meu canto

O mundo entra no cano
e do mundo eu desencano.
Desencanto do que um dia foi canto.
Lá no canto do meu encanto.
E quem um conto conta
apronta e desaponta
na ponta de quem aponta.
E no cano do canto do mundo
outra vez se conta e canta.

terça-feira, abril 12, 2011

Pacha


Soy la hija de la pacha... de este espacio y de este tiempo que no para.
Nací aquí. Vivo aquí. En este movimiento... alrededor del sol.
Perseguida por la luna, que se esconde de día y se revela en la noche.
Me baño en las aguas de la reina Yemanjá.
Soy movida por lo que se mueve... energías de la pacha y de la panza.
Del centro a la periferia. De la periferia al centro.
Presa en esta gravedad, en este cuerpo.
Busco la felicidad.
Observo, escucho, siento y amo.
Para eso estoy acá.
Para amar a los hermanos de la misma pacha.
Animales, vegetales, minerales. Somos iguales.
Tenemos los mismos elementos.
Fuego, tierra, agua y aire.
Sólo eso sé y nada más.
Ni lo quiero saber.


terça-feira, abril 05, 2011

inércia de uma necia

Vinícios... inícios... vícios... sínico... sino... ciso... cios... Ovnis...
Por todos os lados, por todos os traços, por todos os tempos
passado, presente, pretérito paz que perfeito
imperfeito é tudo feito
por mim, por tu, por nós
vós sabeis,
saber dor iria
não sei para onde.
Nem quando, nem como.
Só peidei e nada sei.
Mas enfrento, logo existo.